Ocorre que na verdade, os Batalhões de Infantaria da Aeronáutica não foram inicialmente equipados com um fuzil, mas sim com uma carabina, a muito comum .30 M1 Carbine. Por ser mais leve, foi considerada ideal para a função (guarda).
Depois de muitos anos, quando o EB negociou a fabricação local do FAL, a FAB o considerou um substituto inadequado para a M1, pequena, leve e adorável, e acreditou ser melhor mantê-la em serviço. Somente na década de 1970 foi que a FAB tomou a decisão de que era chegado o momento de substituir a clássica M1.
O escolhido foi o Heckler&Koch HK-33, uma versão em 5,56mm do HK G-3 (este em 7,62mm) que era um produto de exportação do grande fabricante alemão. O HK 33 foi a primeira arma em calibre 5,56mm adotada por uma Força Armada brasileira, e representou um rompimento com a padronização relativa que existia até então, pelo menos em termos de calibres.
Mais recentemente a FAB decidou equipar as tropas de infantaria lotadas nos esquadrões de C-SAR (Combat Search and Rescue) com uma arma mais precisa que pudesse ser utilizada pelos atiradores do Esquadrão Para-SAR. A opção recaiu sobre o SiG 551, também em 5,56mm e este então entrou em serviço em paralelo ao HK-33.
Versões airsoft dessas armas podem ser encontradas por diversos fabricantes, entre eles a Classic Army, que possue um HK33 muito bonito. O SiG550 pode ser encontrado em várias versões, mas a da Força Aérea é o SiG551, mais curto e com coronha dobrável.
Quem realmente faz falta no mercado de Airsoft é a .30 M1 Carbine. Versões feitas por atiradores particulares, usando as “ações” de fuzis M-14 às vezes são vistas em vídeos no You Tube, mas não tenho conhecimento de nenhuma versão “oficial” da adorável arma americana. Se você souber de algum fabricante, por favor ajude-nos informando nos comentários deste post.